No início de sua primeira epístola, Pedro fala sobre a viva esperança de salvação do povo de Deus.
Há cerca de dois mil anos recebemos a maior promessa de Cristo à humanidade: Ele prometeu que voltaria para buscar Seu povo.
Nisto, os irmãos do período primitivo da igreja criam firmemente. E acreditavam que o retorno do Mestre aconteceria ainda em seus dias.
Mais do que crer, eles desejavam, ANSIAVAM por esse dia. Assim, viviam em função dessa promessa.
Imagino eles acordando pela manhã e pensando "será que é hoje que Ele vem?". E à noite, refletiam ansiosos "talvez venha enquanto durmo".
Os anos foram se passando. Décadas. Séculos.
Hoje, pergunto a mim mesma e te convido a fazer o mesmo: estará ainda viva em mim essa esperança?
Sei que declaramos crermos na volta de Cristo. Talvez realmente acreditemos intelectualmente. Mas será que vivemos como se Ele fosse voltar hoje? Vou além: será que DESEJAMOS ARDENTEMENTE que Ele nos busque o quanto antes?
Às vezes, nos perdemos em intrigas e debates religiosos. Buscamos conhecimento para produção de argumentos e não para vivermos o propósito de Deus. Sentimo-nos superiores e, talvez, mais merecedores de salvação do que outrem. Perdemos o foco.
Pedro, então, nos lembra de que o alvo da nossa fé é a salvação das nossas almas. Somos peregrinos e forasteiros em terra estranha. Não somos daqui.
Mas Cristo virá nos buscar. E não vai demorar.
Louvo a Deus pela sua misericórdia, que nos alerta e nos atrai de volta para Seus caminhos. Permitindo, inclusive, que sejamos entristecidos por diversas provações, e nos leva a lembrarmos de quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Mais do que com palavras, que nossa vida proclame: Maranata! Ora, vem, Senhor Jesus!